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20 anos sem Cássia Eller: Como sempre defendido pela família, morte foi provocada por infarte, e não por overdose

Em 29 de dezembro de 2001 o Brasil parou diante da TV para acompanhar chocado o anúncio da morte da cantora Cássia Rejane Eller, aos 39 anos.

Por volta das 18h00, os noticiários foram inundados por diversas informações, e se desenhava ali uma história que iria parar na polícia pelos próximos meses.

Cássia estava no auge de sua carreira, que a tinha elevado para o status de super star.

Nos 6 meses antes de sua morte, a cantora havia feito cerca de 100 shows por todo o país, com o show derivado do seu álbum Acústico MTV.

Tocando em todas as rádios do Brasil uma nova roupagem de seu primeiro sucesso Malandragem, Cássia já preparava seu novo disco, quando começou a se sentir mal em um estúdio no Rio de Janeiro, sendo levada para um hospital afim de ter atendimento. Chegando no local, a cantora foi levada para a Unidade Coronariana, e logo após o caso se agravar, foi transferida para a Unidade de Tratamento Semi-intensiva (CTI).

Mesmo com todas as tentativas de reanimação, após 3 paradas cardíacas, ela não resistiu e faleceu.

Nos dias seguintes, jornais e programas de apelos popularescos exploraram qual seria a causa de sua morte, sempre fazendo ilações de que teria havido uma overdose provocada pelo uso de álcool e drogas, o que foi sempre contestado pela família e amigos, que afirmavam a época que Cássia já não fazia uso dessas substâncias a cerca de 3 anos.

Somente cerca de 7 meses após sua morte, o laudo oficial com a causa foi divulgado, e a versão defendida pela família se provou verdadeira, estando no documento que ela não tinha em seu corpo nenhum tipo de substância exógena que tivesse provocado sua partida.

O Ministério Público do Rio de Janeiro apontou que houve erro médico no tratamento da cantora e que algum medicamento administrado no hospital durante o atendimento tenha agravado o caso.

Cássia surgiu na cena musical de Brasília ainda nos anos 80, chegando até a abrir um show do cantor Oswaldo Montinegro. Mas foi nos anos 90 que ela começou a despontar para o Brasil.

Com uma carreira de cerca de 12 anos, ela deixou 10 discos e alguns sucessos que tocam até hoje nas noites, nas rodinhas entre amigos e nas rádios de todo o país.

Como já dizia Renato Russo: ‘É tão estranho, os bons morrem jovens’.

Da Redação
Sertão Informado

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