Internacional

Grupo de direitos dos animais boicota McDonald’s no Reino Unido

Cerca de 50 ativistas exigem que empresa faça uma transição para oferecer somente alimentos vegetais até 2025. Protestou começou na madrugada deste sábado e deve seguir por pelo menos 24 horas.

Cerca de 50 ativistas do grupo Animal Rebellion bloquearam os centros de distribuição do McDonald’s no Reino Unido neste sábado (22), exigindo que a empresa faça uma transição para oferecer somente alimentos de origem vegetal até 2025.

Os manifestantes, que defendem o direito dos animais, usaram caminhões e estruturas de bambus para impedir que caminhões saíssem de quatro centros de distribuição: Hemel Hempstead, Basingstoke, Coventry e Heywood.

O bloqueio começou por volta das 4:30 da manhã, no horário do Reino Unido, e o grupo disse que permaneceria nas instalações por pelo menos 24 horas para interromper a cadeia de suprimentos da empresa.

“Bloquear pelos direitos dos trabalhadores, justiça animal e para acabar com a emergência climática. Agimos para que as empresas globais saibam que precisam mudar”, disse o grupo em sua conta no Twitter.

Imagens divulgadas pela Animal Rebellion mostraram uma réplica do logotipo do McDonald’s com tinta vermelha, simulando sangue, e alguns manifestantes ficaram suspensos em estruturas de bambu no portão de um dos centros de distribuição.

Uma porta-voz do McDonald’s no Reino Unido pediu desculpas aos clientes por qualquer interrupção, segundo informou a agência de notícias Reuters.

Ao jornal britânico The Guardian, o porta-voz da Animal Rebellion, James Ozden, disse que a ação teve o objetivo de cobrar a indústria da pecuária por sua participação na crise climática global.

“A indústria de carnes e laticínios está destruindo nosso planeta: causando enormes quantidades de desmatamento da floresta tropical, emitindo imensas quantidades de gases de efeito estufa e matando bilhões de animais a cada ano”, disse ele.

“A única maneira sustentável e realista de alimentar 10 bilhões de pessoas é com um sistema alimentar baseado em plantas”, acrescentou.

Fonte: G1

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