A Polícia Civil descartou as hipóteses de homicídio e suicídio na morte de uma paciente que estava internada no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), unidade Tozinho Gadelha, na cidade de Sousa, Sertão da Paraíba. A paciente, Eliana Pereira de Melo, de 31 anos de idade, foi encontrada morta por volta das 5h40 desta terça-feira (25) e a causa da morte ainda é desconhecida.
A delegada Patrícia Forny, responsável pelo caso, informou que a paciente estava sozinha no quarto no momento da morte, descartando a ação de uma segunda pessoa. Ela também descartou a hipótese de suicídio, afirmando que não houve atentado contra a própria vida.
O perito médico Luiz Rustenes, diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal do IPC de Cajazeiras, explicou que a causa da morte só poderá ser determinada após a conclusão dos exames periciais. Ele descartou a hipótese de enforcamento, afirmando que as características do corpo não condizem com esse tipo de asfixia mecânica.
Rustenes também esclareceu que a sufocação indireta, mencionada no atestado de óbito, não ocorre por obstrução das vias aéreas, como em um enforcamento, mas sim pela impossibilidade de expansão da caixa torácica, impedindo a entrada de oxigênio. Ele citou como exemplos a compressão do tórax e a crucificação.
O perito informou que o corpo da paciente foi necropsiado e que foram solicitados exames complementares. Ele ressaltou que todos os detalhes da perícia serão disponibilizados em um laudo pericial oficial, que será entregue à delegada Patrícia Forny para auxiliar na condução do inquérito.
A Polícia Civil e a Polícia Científica continuam investigando o caso para determinar a causa da morte da paciente.
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Da Redação
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