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Serralheiro acusado de assassinar agente socioeducativo e de alvejar duas pessoas na região de Sousa é condenado a 31 anos e 6 meses de prisão
Serralheiro acusado de assassinar agente socioeducativo e de alvejar duas pessoas na região de Sousa é condenado a 31 anos e 6 meses de prisão
03/05/2022 22h13 Atualizada há 3 anos
Por: Sertão Informado

Francisco Antônio da Silva Filho, conhecido como “Keka”, foi submetido a julgamento ontem na cidade de Sousa pela morte do agente socioeducativo Hilton Nogueira do Nascimento, que tinha 65 anos, fato registrado no dia 03 de janeiro de 2016, por volta das 06h30min próximo ao sítio Boqueirão que fica entre os municípios de Santa Cruz e São Francisco na PB.

Keka se encontra preso desde o dia 06 de outubro, quando foi localizado na cidade de Irecê (BA). Na sessão do júri, após serem apresentados os autos do processo, bem como as narrativas de defesa do réu e a assistência de acusação que ficou sob a responsabilidade do Dr. João Marques Estrela e Silva.

Veja: Homem acusado de matar agente socioeducativo em Sousa é preso pela Polícia Civil na Bahia

O juiz proferiu a condenação de Francisco Antônio da Silva Filho, a uma pena de 31 anos e 6 meses a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, pela prática dos crimes de homicídio qualificado e tentativas de homicídios qualificadas em julgamento ontem que só terminou por volta das 18 horas no fórum Jose Mariz.

O crime foi cometido no dia 03 de janeiro de 2016, após uma confusão em uma festa familiar no município de Santa Cruz (PB).

No final o conselho entendeu que o crime foi praticado por motivo fútil e a traição, tendo o juiz aplicado uma pena mínima a cada crime, sendo que somadas as qualificadoras, agravantes e causas se deu o aumento de pena e depois de subtraídas as atenuantes e causas de diminuição de pena para chegar à sentença final.

O crime de homicídio contra Hilton Nogueira resultou em 15 anos de pena. As tentativas contra Eliane Nascimento a pena resultou em 9 anos e 6 meses e contra Guilherme Sarmento em 7 anos, dando o total de 31 anos e 6 meses.

O réu já se encontra preso, após um intenso trabalho investigativo realizado pelos agentes do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil de Sousa, desde o dia 06 de outubro de 2021 e se encontra recolhido na Colônia Penal Agrícola de Sousa.